sábado, 19 de março de 2011

FUSCA DO ROCK - Série Vw Kombi Culture

Como realizar uma boa Compra de uma Kombi antiga?

Olá amigos, hoje seguimos dando continuidade a postagem do sábado anterior, onde o amigo Marcos Rebuli presidente do KCC - Kombi Clube Curitiba vinha dando algumas dicas de como realizar uma boa compra de uma Kombi.
Sendo assim deixo as palavras para ele, e mais uma vez agradeço a sua colaboração aqui no Fusca do Rock contribuíndo para elevar o nível de conhecimento dos nossos leitores sobre as nossas amadas Kombi.


A parte externa de sua kombi antiga

Vamos à análise da kombi antiga. Antes de mais nada, jamais escolha a noite ou locais fechados e escuros para vê-la. A falta de luz pode mascarar defeitos na carroceria ou falhas na pintura. Preste atenção em ondulações e amassados. Desníveis entre partes móveis e fixas, como portas e tampas de motor e porta-malas, denunciam um possível acidente. Cuidado redobrado com bolhas na pintura: sinal de ferrugem à vista. Uma olhada mais atenta em locais que acumulam umidade, como bordas de borrachas e canaletas, caixas de rodas, a região por baixo das portas, quinas de tampas e portas são suficientes para descobrir focos de ferrugem.

Cuidado também com kombis antigas impecáveis na pintura ou muito enceradas. Uma kombi antiga muitos anso de uso, por exemplo, não deveria ter o brilho e a pintura lisa de um zero-quilômetro. Diferenças de cor entre as partes da carroceria ou respingos de tinta em elementos de borracha, como guarnições de vidros e portas, podem indicar uma repintura. Observe ainda o estado dos parafusos que fixam portas, e tampas traseira: se estiverem "machucados", essas peças devem ser sido removidas para reparos.

A massa plástica, usada em reparos mal feitos de amassados e pontos enferrujados, pode ser descoberta caso o dono ou lojista não a mencione. Embrulhe um imã em uma flanela e passe-o em toda a lataria da kombi antiga ou nos pontos de que desconfia. Se o ímã se soltar, é indício de que o local foi recoberto. Pancadinhas com os dedos na lataria, que causem sons diferentes entre os locais, também denunciam a presença de algo diferente do metal.

Fique atento também às modificações nas kombis antigas, como kombis mais antigas com a frente de modelos mais e partes de kombis mais novas. É comum encontrar kombis antigas da década de 50 com lanternas das décadas de 70 ou até novas. Isso pode indicar um acidente onde o proprietário aproveitou para remoçar a aparência do carro com as peças até de segunda linha.

O interior de sua kombi antiga

O aspecto geral dos estofamentos e revestimentos indica cuidado, ou não, por parte do proprietário. Atente ao estado de botões, puxadores e acabamento geral. Certos itens são raríssimos nas lojas de autopeças para alguns modelos, sobretudo as kombias antigas alemãs, e podem dar bom trabalho para reposição. Examine todos os comandos, instrumentos, faróis, lanternas, vidros, travas, frisos e retrovisores, entre outros itens.

Dê a partida na kombi antiga e verifique a dificuldade de girar a chave e a integridade de mecanismos de trava. Aproveite e pressione o pedal de freio por algum tempo: se ele abaixar um pouco, pode ser sinal de vazamento de fluido. Atenção também às manchas nos bancos, foros de porta, forros de teto, borachas, portaluvas que podem significar má vedação, com entrada de água, e possíveis pontos de ferrugem no assoalho por debaixo dos tapetes.

A quilometragem indicada no painel não deve servir de referência: há mecanismos para alterá-la. Prefira atentar ao estado geral da kombi antiga: um veículo pouco rodado, mas com pedais, volante e alavanca de câmbio desgastados, é forte indício de adulteração no hodômetro. O mesmo vale para uma diferença de marca entre os pneus de rodagem e o estepe, é sinal de que um jogo já foi substituído muitas vezes.

Procure também indicações como selos de troca de óleo e compare as datas de eventuais revisões indicadas no manual do proprietário, se houver.

Continua no próximo sábado com a última parte da postagem.....


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